São os chamados dispersantes de última geração ou superplastificantes de alta eficiência. Eles têm a capacidade de produzir elevado grau de dispersão dos grãos de cimento, o que reduz significativamente a quantidade de água necessária para manter o concreto trabalhável. Assim, a proporção de cimento em relação à água aumenta e eleva a resistência. Isso sem tornar a consistência do concreto muito seca, o que provocaria problemas de adensamento.
São incorporados em pequenas quantidades, normalmente dosados em relação à massa de cimento utilizada. Ou seja, quanto mais cimento, mais aditivo é necessário. Mesmo em pequenas quantidades, alteram o comportamento do concreto, mas não são capazes de "salvar" uma mistura mal feita. Apenas ampliam o potencial de utilização de um concreto bem-dosado. Seu controle deve ser rigoroso tanto devido ao custo quanto pelo fato de que pequenos erros na dosagem podem provocar grandes alterações no material. Outro aspecto importante é a garantia da homogeneização do aditivo na mistura para atingir a eficiência desejada. A mistura pode ser feita manualmente, em betoneiras estacionárias ou em centrais de concreto.
O profissional engenheiro é o responsável por projetar, gerenciar e executar obras de construção civil, atuando em todas as etapas de uma construção, seja de sobrados, casas térreas, prédios, pontes, viadutos, tuneis, rodovias, ferrovias, barragens etc.
O que normalmente causa racha¬duras nas paredes de alvenaria são pequenos recalques diferenciais nos alicerces ou fundações (alguns pontos cedem mais do que outros). Se isso ocorrer, a alvenaria de qualquer tijolo apresentará trincas. A "amarração" dos tijolos, de qualquer tipo, é importante para evitar movimentos e prevenir alguns tipos de fissuras, mas os problemas não se resumem a isso. Existem vários fatores que podem gerar esse tipo de ocorrência, de problemas es¬truturais por cargas não previs¬tas até o uso de argamas¬sas inadequadas. Infelizmente es¬ses casos não são detectáveis por consulta remota. Sugerimos que utilize os serviços de um enge¬nheiro ou arquiteto para solucionar (desde o projeto) os eventuais problemas estruturais que sua casa possa vir a apresentar.
Basicamente, os aditivos são os mesmos que os do concreto. No entanto, para argamassas, que não são estruturais e, por isso, têm outras demandas de desempenho, são mais comuns os aditivos modificadores reológicos e os incorporadores de ar. O incorporador de ar diminui o nível de tensões geradas por variação térmica do revestimento. Isso significa que, com o aditivo, o revestimento em argamassa se torna mais resistente às variações de temperatura e, mesmo exposto ao sol e à chuva, não solta da parede com facilidade. Outro ganho possível é a economia de material, pois a argamassa ganha volume devido ao ar incorporado. Além disso, a consistência muda e fica mais fácil aplicar a argamassa, inclusive com equipamentos de projeção, que agilizam o trabalho. É claro que aditivo em excesso pode comprometer a aderência, pois muito ar entre o revestimento e a parede facilita o desprendimento.
Um sprinkler é um dispositivo comumente utilizado no combate a incêndios. Ele é composto de uma “armadura”, um elemento sensível, chamado bulbo. O bico de sprinkler é rosqueado a uma tubulação pressurizada e permanece fechado por tampa travada pelo bulbo.
Sprinklers são pequenos chuveiros automáticos que ficam fixos ao nível do teto ou até mesmo nas paredes dos edifícios e servem para o combate ao incêndio em edificações. Eles são alimentados por uma reserva de água e um sistema de pressurização.
Para aumentar a fluidez do concreto é preciso adicionar água, o que causa perda de resistência. O aditivo superplastificante evita esse problema e facilita o espalhamento do material em elementos com muita armadura. Basicamente, diminui a quantidade de água necessária para obter determinada fluidez. O principal lubrificante do concreto, que o faz fluir, é a água. O problema é que, quanto mais água, menor a resistência e durabilidade do concreto. Assim, aditivos dispersantes - como o superplastificante - diminuem a quantidade de água necessária. Pelo mesmo motivo, também pode ser usado para aumentar a resistência mecânica do concreto. Afinal, quanto menos água, maior a proporção de cimento e, consequentemente, maior a resistência. Como provoca aumento da fluidez e redução da consistência, o aditivo também pode aumentar o abatimento de tronco de cone do concreto (slump). Outra possibilidade é reduzir a água e o cimento proporcionalmente, mantendo a mesma relação água/cimento e colocar o superplastificante. Assim, o concreto mantém o mesmo nível de resistência e consistência, mas com menor consumo de cimento, o que pode ser bom do ponto de vista econômico e de durabilidade, pois o aditivo diminui o nível de retração do material.
Deve direcionar os profissionais nas frentes de serviço e acompanhar a execução verificando se está conforme projeto. Deve prezar pela qualidade do serviço, produtividade da equipe e o trabalho com segurança para evitar acidentes. Também é função do encarregado evitar problemas na sua equipe como vaidades, profissionais que não produzem ou de serviço sem qualidade. O encarregado também deve ter habilidade na leitura de projetos e ter uma interação direta com o engenheiro da obra. Elaborar documentação técnica, relatórios de controle, administrar o cronograma da obra, treinar equipes, auxiliar na contratação de trabalhadores.
Parte fundamental da construção, a laje dá sustentação às paredes, cobertura de tetos e é também piso nas casas com mais de um andar. E tamanha importância exige atenção na hora da escolha da laje (sim, ela pode ser encontrada em diferentes tipos): disso vai depender a qualidade, resistência e durabilidade de sua construção, além de economia de material e dinheiro.
Dispositivos de Proteção contra Surtos protegem os equipamentos contra queimas causadas por raios. Dispositivos de proteção contra surtos (DPS) são equipamentos desenvolvidos com o objetivo de detectar sobretensões transitórias na rede elétrica e desviar as correntes de surto.
O chapisco faz parte da preparação da superfície da base (concreto e alvenaria) para receber o emboço. O reboco ou massa fina aplicada sobre o emboço quase não se usa mais. O mais comum hoje em dia é empregar o emboço para fachada e a massa única para o revestimento interno de paredes. As principais funções do conjunto chapisco-emboço são conferir estanqueidade à parede, evitar a propagação de fissuras da base (alvenaria e estrutura de concreto) e regularizar a base e compatibilizá- la com o revestimento aderido que será aplicado (pintura, argamassa decorativa, textura ou cerâmica).
Cimento Portland, cal hidratada e areia natural compõem as argamassas tradicionais. Nas argamassas industrializadas, que vêm em saco, aditivos químicos e adições minerais são acrescentados já na fábrica, e a maioria não contém cal.
Pisos Cimentícios: São fabricados com concreto de alto desempenho, possuindo boa resistência e durabilidade, o que os tornam ideais para as áreas de lazer. Possuem variedade de padrões e medidas, sendo que os modelos antiderrapantes e atérmicos são os mais indicados para áreas externas. Porcelanato: Verdadeiro coringa entre os tipos de pisos, o porcelanato não é apenas o queridinho para o revestimento dos cômodos da casa – ele também está presente e pode ser utilizado sem receio nas áreas externas, até mesmo no piso da garagem. Além de estar disponível em uma enorme gama de cores e modelos – inclusive que imitam outros materiais, como mármore e madeira – o porcelanato não absorve água, desde que o local conte com pontos de escoamento, como ralos. Na hora de escolher o porcelanato para a área externa, opte por peças com acabamento natural ou rústico, para que o chão não fique escorregadio em contato com a água. Cerâmica: É um tipo de piso muito utilizado nas áreas externas, e também pode ser encontrado em diversos modelos e cores. No entanto, na hora de escolher a cerâmica para fora da casa é preciso se atentar ao PEI (medida de resistência à abrasão), que varia de 0 a 5. Quanto maior o PEI, mais a peça é resistente às intempéries do tempo. É indicada também a escolha de uma cerâmica antiderrapante, que não seja escorregadia. Fulget: Também conhecido como granilite rústica, trata-se de uma massa de cimento misturada com pequenos pedaços de outras pedras, como mármores, granitos, quartzos, entre outras. Essa mistura resulta em um revestimento resistente, fácil de limpar e antiderrapante. A desvantagem deste tipo de revestimento, no entanto, é possuir um acabamento bastante áspero, não sendo indicado, portanto, para áreas onde se anda descalço, como piscinas. Madeira: Os decks de madeira deixam a área externa com um toque rústico e aconchegante, além de remeter ao clima praiano. O material tem como vantagem não impermeabilizar o solo, já que não exige contrapiso, mas vale lembrar que o ideal é investir em madeira de reflorestamento (sustentável) tratada. Ao contrário do que muitos pensam, a madeira é sim resistente, quando cuidada adequadamente. Pedras: As pedras naturais podem ser encontradas em uma grande variedade de cores e texturas, o que é um ótimo ponto para a criação de áreas bonitas e elegantes. Na hora de escolher o material para a área externa, prefira as que apresentam textura áspera ou rugosa, antiderrapantes. Entre as pedras mais utilizadas em áreas externas estão o mármore levigado, a Pirenópolis, São Tomé, Mineira, entre outras.
Os pisos para essas áreas devem ser escolhidos com cuidado; eles devem ser resistentes, já que estarão expostos a intempéries como sol e chuvas; e ter propriedades antiderrapantes, para garantir a segurança dos moradores.
Os profissionais nessa área são engenheiro, mestre de obra, pedreiro, carpinteiro, ajudante (servente) de obras, serralheiro, eletricista, entre outros.
As fundações rasas, diretas ou superficiais são aquelas em que a profundidade de escavação é inferior a 3 metros, sendo mais empregadas em casos de cargas leves, como residências, ou no caso de solo firme. O baldrame é o tipo mais comum de fundação dentre as fundações rasas. Constitui-se de uma viga, que pode ser de alvenaria, de concreto simples ou concreto armado construída diretamente no solo, dentro de uma pequena vala. Outro tipo de fundação rasa é a sapata, que pode ser do tipo isolada, associada ou alavancada. O bloco é outro tipo de fundação rasa, parecido com a sapata só que não possui armadura. O radier é uma outra fundação, podemos dizer que ele é a mais rasa de todos, pois se trata de uma "laje" que fica diretamente no chão, muito usada em casas de pequeno porte. As fundações mais profundas são mais utilizadas em casos de edifícios altos em que os esforços do vento se tornam consideráveis, e/ou nos casos em que o solo só atinge a resistência desejada em grandes profundidades. Os tipos mais comuns são as estacas escavadas, estaca strauss e as estacas cravadas. As estacas cravadas, conforme o material de que são constituídas, podem ser: de madeira, metálicas, concreto armado ou pré moldadas.
Laje de isopor: Modelo de laje pré-fabricado, e também conhecido como EPS (sigla de Poliestireno Expandido), é considerado a opção mais ecológica, já que não degrada a natureza, não emite CFC e é reciclável. Como vantagem, o isopor torna o forro mais leve e serve como controlador térmico. Além disso, por ser um material mais leve, facilita a montagem, o transporte, a colocação e o processo de concretagem. A laje de isopor também facilita as instalações elétricas e tubulações, tem mais resistência à quebra e ajuda na economia de concreto e aço. No entanto, na laje de isopor não é possível fazer furos na parte inferior. Assim, é preciso que o pedreiro utilize uma cola especial para que o acabamento (chapisco ou gesso) tenha aderência ao material. Lajota de cerâmica: Pré-fabricada, a lajota de cerâmica, além de ser mais em conta, pode ser rebocada, propaga menos o som e mantém a temperatura agradável. O modelo também facilita a colocação de canos de água e esgoto. No entanto, é um material mais frágil, que muitas vezes acaba se quebrando no transporte ou na concretagem. Por isso, se optar por esse tipo, vale comprar algumas peças extras para não ter problema de falta de material. Painel treliçado: Pré-fabricado, é feito de painéis de concreto posicionados lado a lado durante a montagem. De fácil transporte, sua colocação dispensa encaixes e acabamento na parte inferior, já que costuma ter uma aparência bonita visualmente. Porém, o modelo pode pesar mais no bolso: o painel treliçado pode custar até 30% mais que os demais tipos de laje pré-fabricada. Laje maciça: É construída na obra – resumidamente, o pedreiro confecciona uma forma de madeira, monta a ferragem dentro da forma e depois a preenche com concreto. Nesses casos, o pedreiro deve ter bastante atenção com a concretagem da laje e usar ferramentas adequadas para garantir que a resistência seja suficiente para suportar o peso. Geralmente utilizada em vãos e projetos menores, a laje maciça tem como vantagem ser menos suscetível a fissuras e trincas e por ter um acabamento mais liso. Pode ser de vários tipos: simples, cogumelo ou nervurada. Por outro lado, a laje maciça demanda um gasto maior com madeiras para a base e o escoramento, é mais pesada e requer mão-de-obra especializada e de confiança, já que é totalmente moldada na obra.
Os mais comuns são dispersantes ou redutores de água, incluindo plastificantes e superplastificantes. Há também os modificadores de pega, usados para acelerar ou retardar a velocidade de hidratação do cimento e que alteram o tempo de endurecimento do concreto. Há aditivos incorporadores de ar, que introduzem pequenas bolhas de ar na mistura do concreto. Há outros menos utilizados, como inibidores de corrosão, impermeabilizantes, modificadores reológicos e controladores de retração.
Nenhuma, a fundação ou alicerce é um termo utilizado na engenharia para designar as estruturas responsáveis por transmitir as cargas das construções ao solo. Existem diversos tipos de fundação e são projetadas levando em consideração a carga que recebem e o tipo de solo onde vão ser construídas.
Os DDRs são disjuntores com proteção diferencial, onde já estão incorporados em um único produto as funções do DR (Interuptor Diferencial) e o Mini-Disjuntor. O DDR possui proteção diferencial contra contatos diretos e indiretos e proteção contra sobrecarga e curto-circuito.
Quatro tipos de lâmpadas são as mais comuns de encontrar no mercado: incandescentes, halógenas, fluorescentes compactas e LED. Economia de energia em relação à lâmpada incandescente: LED: reduz em até 85% o consumo de energia, Fluorescente: a economia pode chegar a 80% e Halógena: economiza cerca de 30% de energia.
O custo das lajes pré-moldadas costuma ser mais elevado; por isso, as maciças são mais indicadas para pequenos empreendimentos. No entanto, para quem tem pressa ou o tempo como fator determinante na obra, talvez seja mais interessante investir nas vantagens das lajes pré-moldadas – elas também oferecem controle de qualidade e uniformidade nas peças. Ah, vale ressaltar que é fundamental fazer a escolha em conjunto com o engenheiro da obra, que vai avaliar com mais propriedade as suas necessidades e as características da construção.
Em geral o tempo de vida é de dez anos. Depois ocorre a chamada "fadiga" e a manta começa a perder características de elasticidade.
As mais utilizadas são: argamassas de emboço ou massa única ou reboco para revestimento; argamassa de assentamento de tijolos e blocos de alvenaria; e argamassa de contrapiso. Nas argamassas para contrapiso não se adiciona cal.